Eu sou fã antiga do Porto Alegre Em Cena que neste ano chega à 18ª edição. Celo é fã mais recente, pois o apresentei ao evento em 2009. Aliás, eu nem sabia que ele era fã; afinal, ele sempre me acompanha aos espetáculos mas, volta e meia, o pego cochilando… Bem, deixa para lá. Ocorre que percebi o entusiasmo dele quando pedi que ele imprimisse a programação para escolhermos a quais espetáculos iríamos. E não é que ele pegou a caneta e marcou um monte de opções? Quando o questionei, ele me explicou, espetáculo por espetáculo que havia escolhido, os atratativos. E eu pensei: “É… Criei um monstro.”.
Como sempre, marquei na agenda a data de início das vendas dos ingressos. Sim, eu já encarei horas na fila para garantir ingressos, mas já faz algum tempo que aderi à compra on line. Eis que chegou o tão esperado 28 de agosto. Eu e Celo, ambos cadastrados no site Ingresso Rápido, responsável pelas vendas este ano, ficamos a postos nos computadores exatamente às 13 horas para garantir que veríamos todas as atrações que desejávamos.
Ocorre que o sistema não entrou no horário previsto. Liguei para o call center do Ingresso Rápido e me informaram que estavam aguardando atualização do sistema e que não havia previsão. Com aproximadamente vinte minutos de atraso, o sistema começou a funcionar. Porém, ainda havia problemas a enfrentar. Primeiramente, alguns espetáculos já estavam esgotados; ou seja, não foram reservados ingressos para essa modalidade de venda. E, além disso, os descontos praticados para assinantes ZH, clientes Caixa, Panvel e Bourbon não estavam disponíveis. Assim, os primeiros ingressos que compramos, apesar de sermos assinates ZH e clientes da Caixa, da Panvel e do Bourbon, foram com preço integral, sem desconto. Depois de algumas reclamações (sim, me utilizei da internet para colocar a boca no trombone via Twitter e Facebook) e mais outros tantos minutos, as opções de desconto ficaram disponíveis no site. No entanto, o sistema de descontos é muito falho, pois não é necessário informar nenhuma identificação.
Da experiência, restou indignação e uma conclusão. A indignação diz respeito a se alguém irá se responsabilizar pelos ingressos que compramos sem os descontos uma vez que os mesmos não estavam disponíveis no site. Deveríamos ser reembolsados ou, no mínimo, podermos trocar essa diferença por outros ingressos. E a conclusão é de que, nos tempos em que a Procempa era responsável pela venda, as coisas eram bem melhores. Que saudades da Procempa! Era um sistema lento, mas efetivo.
Enfim… Agora, só nos resta assistir aos espetáculos e torcer para que na 19ª edição do festival as coisas sejam menos frustrantes…
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