terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tea Time


Entre as tantas coisas que Dannes adora, está o hábito de tomar chá antes de dormir. E sempre quem carinhosamente prepara o chá é o maridão amado. (Não sei porque o chá feito pelo Celo sempre fica melhor que o meu...)
Celo geralmente diz que Dannes não costuma variar os sabores dos chás. É sempre maçã com canela, maçã com baunilha, hortelã ou chá do ursinho (o fantástico Celestial Seasonings Sleepytime Tea, meu favorito - clique aqui para conhecer). 
Hoje, Dannes estava passeando despretensiosamente pela sessão de chás do supermercado quando se sentiu atraída pela bela embalagem acima. A cor era fabulosa (Dannes adora esses tons). E, então, quando Dannes leu a embalagem foi subitamente conquistada. O sabor e o aroma do chá lembram as uvas Moscatel. Pronto! Comprado!
Geralmente, não simpatizo com chá preto, pois acho muito forte. No entanto, esse é simplesmente fantástico. Must drink! Se você quiser saber mais sobre essa maravilha, clique aqui.

Bom, essa é a dica de hoje. Pegue a sua xícara de chá e tenha uma ótima noite! Se o chá for acompanhado por uma boa leitura, fica melhor ainda!

P.S.: E olhem como a embalagem do chá do ursinho é fofa! Viva o marketing! O pessoal sabe direitinho como conquistar o público alvo! hahahaha



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Chefs, tremei!

Neste fim de semana aconteceu uma coisa inédita! Eu diria que várias almas escaparam do purgatório. Várias! Eu cozinhei! Grande coisa, dirá você, pobre leitor desavisado. Mas quem me conhece sabe que eu não sei fritar ovo. Aliás, meu primeiro (e último) ovo frito praticamente explodiu diante de mim na frigideira. Ainda não obtive uma cópia do laudo dos bombeiros pra saber exatamente o que eu fiz de errado.

Mas há uns dias, quando estive em casa, minha amada Dani fez novamente a receita de maminha na cerveja que ela viu em algum lugar. Hmmm. É uma delícia. E é tão simples que até eu (EU!) consigo fazer. E fica ótima.

Estou novamente em Brasília e decidi estarrecer o pessoal do apê mostrando que eu já sabia cozinhar! Foi um corre-corre danado. Vieram a imprensa, os bombeiros (de novo)... Veio até vizinho pra conferir. Mas todos foram bondosos comigo e disseram que ficou bom. O que eu desconfio que seja verdade porque (1) todos apareceram no trabalho no dia seguinte e (2) todos comeram com vontade.

"Mas que receita é essa afinal, que é fácil de fazer e fica gostosa?" Bem, como o nome já disse, é maminha na cerveja. Olhem só como é simples. Você vai precisar de uma peça de maminha de 1Kg depois de limpa, sem a gordura e outros excessos. Pegue uma panela de pressão e coloque um envelope inteiro de molho pronto (nós gostamos muito do Pomarola 100% natural mas fique à vontade para escolher outro), despeje uma latinha e meia de cerveja preta (a Xingu ficou boa e a Dado Bier Black Ale ficou ótima - o resto da lata você bebe, mané) e acrescente um envelope de creme de cebola em pó. Misture tudo bem direitinho e mergulhe a peça de maminha pra ela ficar toda submersa na gororoba. Coloque em fogo alto por 30 minutos. Você que não sabe cozinhar como o especialista aqui, vai ganhar uma dica grátis: comece a contar os 30 minutos depois que a panela começar a fazer o fuque-fuque. Depois de 30 minutos, pode servir que está pronto! Viu que simples?

Uma variação que inventamos foi preparar um pacote de capeletti pré-pronto pra misturar no creme resultante. Prepare o capeletti (10 minutinhos em água fervente) e quando a maminha estiver pronta, basta mergulhar o capeletti no molho da carne. Hmmmmmmmmmmmm. Fica bom demais!

Experimentem pra ver. É fácil e fica delicioso. Se você achar que ficou forte demais, basta colocar menos cerveja da próxima vez, mantendo os outros ingredientes. Só isso.

Até os bombeiros gostaram. :)

Bon apetit.

Nosso 1º Porto Alegre Em Cena!




Porto Alegre recebe a 17ª edição do festival Porto Alegre Em Cena que traz espetáculos de excelente qualidade a preços igualmente excelentes. Porém, para o Casal Sensacional, essa será a 1ª edição, pois é a primeira vez em que assistirão à  programação juntos! Quem acompanha o blog, deve lembrar que o "Poa Em Cena" tem um papel importante (e decisivo, eu diria) na vida do Casal Sensacional. Afinal, foi assistindo a um espetáculo da programação do ano passado que Dannes compreendeu que estava apaixonada por Celo. Para quem quiser saber mais (ou se você perdeu esse capítulo), clique aqui.
Os ingressos já foram adquiridos e aguardamos ansiosamente pelos espetáculos. O "Poa Em Cena" sempre fará parte da nossa vida; afinal, sempre cairá na época em que estaremos celebrando mais um ano de amor! Portanto, trata-se de um evento muito especial para o Casal Sensacional!
Você pode conferir toda a programação do festival, clicando aqui, mas o Casal Sensacional faz questão de recomendar os imperdíveis na nossa opinião. Lá vai:

Tobari - espetáculo de dança direto do Japão com direção e coreografia de Ushio Amagatsu - no Teatro do SESI

Happy Days - montagem italiana da obra de Samuel Beckett com direção de  Robert Wilson - Theatro São Pedro

Lonesome Cowboy - diretamente da Suíça com coreografia de Philippe Saire e direção de Yann Serez - Teatro do Bourbon Country

Sonata de Otoño - montagem uruguaia da obra de Ingmar Bergman com direção de Omar Varela - Teatro Renascença

O Idiota - diretamente da Lituânia, adaptação da obra de Fiódor Dostoievski com direção de Eimuntas Nekrosius - Theatro São Pedro
Por Tu Padre - montagem argentina do texto de Dib Carneiro Neto com direção de Miguel Cavia - Theatro São Pedro (E, aqui, sou obrigada a falar que, além da temática ser muito interessante, a peça conta com o ator Federico Luppi que é um fofo, além de excelente ator. Se alguém não viu o filme "Elsa & Fred", onde ele é o Fred, corre para a locadora porque é imperdível! Ah! Ele participou de "O Labirinto do Fauno" também, outro filme que tem que assistir, viu?!)

Último Tango em Berlim - a cantora alemã Ute Lemper apresenta um repertório de tangos argentinos, acompanhado por Werner "Vana" Gierig (piano) e Tito Castro (bandoneon) - Teatro do SESI

Nós optamos apenas por espetáculos internacionais, embora tenha muita coisa boa na programação entre as opções de espetáculos nacionais e locais, mas, infelizmente, não dá para conciliar todas as datas na agenda e, assim, é preciso definir prioridades.

Entre os nacionais, eu indicaria: A Máquina de Abraçar (RJ), Dona Otília e Outras Histórias (RJ), Hilda Hilst - O Espírito da Coisa (SP), Sem Destino - Luiz Tatit & Banda (SP), Rubros: Vestido - Bandeira - Batom (MG), Dois é Show - Adriana Partimpim (RJ), O Grande Inquisidor (SP).

Entre os locais, eu indicaria: O Avarento, As Sete Caras da Verdade, Dar Carne à Memória.

Bom, corre lá no site do festival, escolha os seus favoritos e adquira seus ingressos. Nos vemos no teatro, ok?





sábado, 28 de agosto de 2010

Lar Doce Lar

Eis algumas imagens de detalhes do nosso Lar Doce Lar que eu adoro!

Iniciando com as flores que ficam na bancada da área de serviço, por serem a mais recente aquisição e porque ando apaixonada por elas!


Quem chega no nosso pedacinho de paraíso, já encontra, na porta de casa, uma placa pintada por mim mesma. E, obviamente, diz Lar Doce Lar! Observem a minha assinatura nessa obra de arte. Não esqueçam de pegar a lupa para encontrar a assinatura na foto. hahahaha



Quando Dannes coloca uma coisa na cabeça, não sossega até realizá-la. (E Celo sabe muito bem disso.) Muito andamos em busca de um porta-chaves do jeito que eu queria: onde se pudesse colocar as correspondências também. Eis que o encontramos no site da Rosamundo (loja virtual maravilhosa que recomendamos). Compramos na hora! Quando chegou aqui, tínhamos um problema: o tamanho era menor que o necessário para esconder a caixa de luz. E Dannes colocou a cabeça para funcionar novamente. Finalizada a idéia, faltava encontrar a tal placa de madeira para montar a peça. Felizmente, a mãe de Dannes (ex-artesã, porque abandonou os pincéis) tem um quarto cheio de peças de madeira. Numa das visitas do Casal Sensacional, Dannes adentrou o lugar e encontrou o que precisava. Confiram o resultado abaixo:


E falando nas sogras do Casal Sensacional... 

A primeira foto é de uma composição de quadrinhos do Divino. O primeiro foi presenteado pela minha sogra, Dona Ivone, mãe do Celo. Adorei! Ainda mais porque ela me presentou antes de nos conhecermos pessoalmente, gesto muito atencioso e querido. Gostei tanto que quando fomos a São Paulo comprei outro modelo parecido para fazer a composição no hall de entrada do Lar Doce Lar.

Já a segunda foto é obra da sogra do Celo, Dona Tânia, minha mãe. Na época em que ela ainda se dedicava às habilidades manuais. Uma pena que não se dedique mais, pois fazia coisas muito bonitas. E, agora que está aposentada, poderia estar produzindo bastante, mas... Quem sabe com essa propaganda, ela se entusiasma!



E, por fim, fechando a série de hoje, mais uma obra de minha autoria! O porta-tesoura abaixo foi feito na época em que eu resolvi acompanhar minha mãe nas aulas de pintura em madeira. Acho que eu até me saía bem, hein!


Bom, esses são apenas alguns detalhes do Lar Doce Lar do Casal Sensacional. Outra hora, contaremos sobre a encomenda dos móveis, a frustração com um móvel que não ficou exatamente como Dannes queria, a compra do sofá, a obra do banheiro e outros planos que temos para tornar nossa casa ainda mais gostosa.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma contradição de salto alto!

Quem conhece meu outro blog, o Tagarela, já deve estar familiarizado com essa expressão que se encontra na definição do meu perfil. Pois agora vamos à história do surgimento dessa expressão que me define bem. Nas incontáveis horas de conversa que Dannes e Celo já tiveram nessa vida (e, nesse caso em específico, na época em que eram apenas bons amigos e estavam se conhecendo), muitas vezes Dannes dizia: "É... sou uma contradição." Ao que Celo prontamente respondia: "Uma contradição de salto alto." Dannes adorou (aliás, Dannes adora a forma como Celo realmente a vê, a enxerga e capta sua alma, suas emoções, seus pensamentos, tudo!) e assim a frase se consagrou e foi parar na definição do perfil.
Ultimamente, há dois ítens que não me saem da cabeça e que estão na minha "wishlist". Achei que eles poderiam dar uma leve idéia (também eternamente com acento; outra afinidade do Casal Sensacional  - nenhum dos dois "engoliu" essa tal reforma ortográfica) do significado da famosa expressão que me define. Acho que as imagens falarão por si. Confiram!



Sony Ericsson Xperia X10 Mini
Lançamento fofo da Tramontina


P.S.: Preciso dar alguma explicação adicional? ;)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Na terra da garoa!


Para quem não sabe, o Celo é paulista. De Ribeirão Preto. Dannes, apesar de usar rodinhas (a maneira carinhosa que Celo tem de dizer que Dannes adora viajar), ainda não conhecia São Paulo. Não propriamente, pois já tinha ido à capital paulista apenas a trabalho, sem sequer ter saído do hotel (à exceção, verdade seja dita, de uma noite em que foi jantar com o primo paulista e sua querida namorada em um delicioso restaurante japonês).
O fato é que, apesar de terem vivido muitos anos no Sul, toda a família do Celo retornou a Sampa há anos. Assim, no final de 2009, o Casal Sensacional realizou sua primeira viagem aérea juntos rumo à terra da garoa. Dannes iria conhecer pessoalmente a família!
Preciso dizer que essa viagem reforçou minha crença de que nada acontece por acaso e de que realmente há forças maiores e desconhecidas por aí. Afinal, nossa história é prova disso. Não que eu seja religiosa, mística ou algo do tipo. Já sei, já sei. Celo dirá que sou espiritualizada e zen. E vou concordar. Mas o que eu quero dizer é que me senti muito à vontade com a família do Celo que, agora, orgulhosamente, também é a minha família. São pessoas muito do bem. E eu me atrevo a dizer que surgiu uma sintonia muito boa entre nós. E foi muito natural a sensação de estar em casa. Como estávamos nos conhecendo naquele momento, vocês não acham que é uma prova das famosas energias superiores?
São Paulo, apesar de ser um turbilhão meio caótico, tem muitos atrativos. Especialmente culturais. Entre os lugares que visitamos, um dos que mais gostei foi o Museu da Língua Portuguesa (por motivos óbvios). Fomos a bons restaurantes e também provamos deliciosas receitas de família (que saudades da pizza enrolada).
Passamos a virada de ano lá, em família. Muito gostoso! E eu também pude mostrar um pouquinho dos meus dotes culinários fazendo uma das sobremesas da ceia. Suspeito que tenha sido aprovada!
Eu sou da opinião que família é tudo, é a base de tudo. São as nossas raízes. Como toda italiana que se preze, adoro casa cheia. E eu ganhei mais uma família! E das boas!!! E sobrinhos lindos!!! Amo crianças e ser chamada de tia é muito, muito bom! Tanto pelos pitocos, quanto pela Vi!
De lá pra cá, já fomos novamente visitá-los. E estamos sempre de olho nas promoções de passagens aéreas. Enquanto isso, vamos matando as saudades por telefone, e-mails, msn. Espero que, em breve, estejamos desembarcando em Congonhas para revê-los!

E, para finalizar, não poderia deixar de postar uma foto da grande família!



P.S.: Eu acho que o Celo também se sentiu de forma semelhante entre a minha (e agora também dele) família. Mas é melhor deixar que ele se manifeste, né? ;)




quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vapt, vupt!

Pois é, meu povo. Depois de um mês em Brasília consegui voltar para casa para ficar alguns dias e rever minha amada. Pena que foi tão pouco tempo, apenas 5 dias. Mas valeram a pena!

A saudade era enorme e eu queria muito voltar para casa um pouco. Foi muito gostoso, apesar da pressa. Nos curtimos bastante, colocamos uma série de pendências em dia e ficamos muito tempo juntinhos. E o clima (surpresa!) ajudou. Parou de chover justamente no período em que estive de volta à terrinha. Hoje já estava chovendo de novo quando embarquei de volta para Brasília. E eis-me aqui novamente, mas agora será uma passagem mais rápida, de pouco mais de 2 semanas.

Mas em breve, em outubro, estaremos ambos tirando merecidas férias e vamos fazer uma deliciosa viagem a dois pelo Uruguai e, possivelmente, Argentina. Na volta teremos muito o que contar.

E é claro que a idéia (eternamente com acento) de ver o espetáculo sobre Frida Kahlo falhou completamente. Não nos desgrudamos muito nesses dias e o apelo de ficarmos no nosso apartamento aconchegante foi forte demais... Mas foi tão boooooooom!

Amada, já estou com saudades de você. Já comecei novamente a contagem regressiva para a volta. Muitos beijos saudosos!

Maridão.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O retorno e a agenda cultural



Meu maridão retorna ao lar após 30 dias de trabalho na capital federal amanhã!!! Além de namorar muito para matar as saudades (que são imensas e transbordantes), é claro que já temos uma agenda estabelecida! Afinal, com o Casal Sensacional não há espaço para monotonia!
 Entre as atrações culturais, está previsto assistir ao monólogo sobre a vida e a obra de Frida Kahlo que está em cartaz na Usina do Gasômetro. É uma montagem local, chamada "Frida Kahlo, À Revolução", com interpretação de Juçara Gaspar e direção de Daniel Colin. Para quem se interessar pelo espetáculo, vale a pena navegar no blog, clicando aqui.
Adoro mulheres fortes (e creio que o maridão compartilha desse sentimento) e Frida certamente foi uma delas, nos brindou com sua garra, determinação e uma paixão impressionante pela vida e pelas suas convicções, entre elas o amor alucinante e indubitável que sentia por Diego Rivera. No 16º Porto Alegre Em Cena (ou seja, no ano passado), cuja programação foi uma das melhores dos últimos tempos, tive a oportunidade de assistir um monólogo sobre ela. Uma montagem uruguaia, chamada "Frida Kahlo, Viva la Vida", no Teatro de Arena, que, na minha opinião, foi uma das melhores atrações do festival. Adriana dos Reis, sob direção de Daniel Torres, estava simplesmente perfeita e fez o público mergulhar, totalmente envolvido, no universo de Frida de forma absolutamente mágica. Sim, eu realmente gostei do espetáculo! Mas vejam se eu não tenho razão? Clique aqui.
Para finalizar, ainda sobre Frida e mulheres fortes, indico um livro maravilhoso que devorei no ano passado: Paixão e Criatividade, de José Outeiral e Luiza Moura, que trata da influência das paixões, de todas as formas, nas obras de três grandes mulheres - Frida Kahlo, Camile Claudel e Coco Chanel, traçando paralelos entre elas através de estudos psicanalíticos sobre suas vidas e o reflexo de suas vivências na produção artística.
Bom, terei poucos dias para desfrutar da maravilhosa companhia do meu amado, pois o povo em Brasília gostou muito do trabalho dele e ele retornará para nova temporada, fato que me deixa toda orgulhosa. Afinal, é o reconhecimento e a valorização mais que merecida do trabalho dele. E eu sou, nada mais e nada menos, a fã número 1 do moço!!! :)





"Defeitinho"


Como nem tudo é perfeito, o homem que eu amo e com quem decidi compartilhar minha vida é colorado... Mas tudo bem. Ele faz a melhor pipoca do mundo!!!


P.S.: Evidentemente, sou gremista. E devo dizer que vítima de propaganda enganosa porque ele me disse que não ligava para futebol, mas subitamente virou um torcedor muito interessado... :(


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mais um mimo





Hoje, ao chegar em casa, mais um mimo me esperava. Ainda não pude ler com atenção, mas já degustei um pouquinho, folheando e lendo alguns trechos. O livro é uma delícia! Relata uma das maiores histórias de amor da literatura, protagonizada nada mais, nada menos que por F. Scott Fitzgerald (Este lado do paraíso, Belos e Malditos, O Grande Gatsby) e sua amada Zelda Fitzgerald, escritora e pintora (Esta valsa é minha). A relação dos escritores foi muito intensa e também turbulenta. A narrativa do livro se desenrola através da correspondência entre o casal. Infelizmente, Zelda tinha problemas psiquiátricos que a mantiveram internada por longos períodos, e F. Scott tinha problemas com a bebida. O final da vida de ambos foi bastante penoso. No entanto, pela amostra que já tive ao ler algumas das cartas de amor do casal, não há dúvidas de que a ligação existente entre eles era bastante poderosa.

Querido Scott, Querida Zelda
As cartas de amor de Scott e Zelda Fitzgerald
Organização de Jackson R. Bryer & Cathy W. Barks


P.S.: E, sim, esse livro tem um objetivo especial (como o maridão já entregou), mas é surpresa!


Nossa primeira lua-de-mel!


Nossa sensacional e original história de amor merecia uma lua-de-mel! Assim, Dannes e Celo rumaram à serra gaúcha em outubro de 2009. O destino escolhido foi São Francisco de Paula. Afinal, Gramado e Canela, apesar de charmosos, são lugares muito clichês. A pousada escolhida foi a maravilhosa Pousada do Engenho (se você não conhece, clique aqui, o Casal Sensacional recomenda). A pousada é realmente encantadora, cercada por muito verde, com cabanas muito aconchegantes (cada cabana fica bem isolada das demais e cercada de área verde por todos os lados), comida gostosa, pessoal atencioso. E possui um acervo de DVDs à disposição dos hospédes para serem assistidos nas cabanas, além de outros tantos atrativos (piscina, trilhas, sala de jogos, sauna, sala de ginástica, sala de massagem e até piano).  São Francisco de Paula é uma linda cidade serrana, com muitas belezas naturais (algo que Dannes adora) e com uma livraria fantástica , chamada Miragem Livraria (coisa que o Casal Sensacional ama). A livraria, presente da professora de História Luciana Olga Soares, uma simpática senhora de 64 anos, à sua cidade natal é um charme. A arquitetura e decoração do lugar merecem destaque. Há um espaço gastronômico e uma casa de chás (coisa que também amamos). Além disso, há um anexo com fotos antigas que contam um pouquinho da história da cidade. E, para maior encanto, há uma área totalmente dedicada às crianças, repleta de livros infantis e brinquedos educativos (o que me emocionou profundamente, pois um dos meus sonhos secretos é ter uma livraria especializada em literatura infantil). A simpática senhora nos contou que pretende, ainda, transformar o espaço em um centro cultural, mas que, infelizmente, está difícil levantar verbas. Uma pena que ainda se invista tão pouco em cultura no nosso país... Não preciso nem dizer que saimos de lá com alguns livros novos!
Prolongamos o final de semana para aproveitar mais um pouquinho todas essas delícias. E, como vocês podem perceber pela foto acima, uma das tantas que registraram esse nosso momento, estávamos muito felizes!

P.S.: Percebam que Celo ainda tinha cabelos e usava óculos. :)

P.S.2: Não localizei site da Miragem Livraria. Porém, se vocês forem até São Francisco de Paula, é obrigatória uma visita à livraria. Não será difícil de achar, pois está localizada na avenida central da cidade.


Rapidinha...

Só uma postagem rapidinha... Hoje Dannes recebeu um dos três livros que encomendei para ela. Trata-se de um livro com cartas de amor entre F. Scott e Zelda Fitzgerald. Ela já está devorando e me disse pelo MSN que é muito bom.

Perguntinha rápida: por que Dannes estaria interessada num livro desses? Hmmmmmmm... Estranho. O que eu fiquei sabendo à boca pequena é que vai gerar agradáveis surpresas para algumas pessoas daqui a um tempo. Dannes maquiavélica! Meda! Meda!

PS: faltou dizer o título, que é "Querido Scott, Querida Zelda", de autoria de Jackson R. Bryer.

domingo, 15 de agosto de 2010

A primeira experiência cultural do Casal Sensacional


Como já contei, sou apaixonada por cultura e arte. E também adoro filosofia. Logo, quando soube que havia um monólogo em cartaz baseado na obra de Nietzsche, fiquei felicíssima! Adoro teatro, adoro monólogos e gosto muito do que está fora do circuito comercial. Não que não existam coisas boas no circuito comercial, mas geralmente temos coisas muito interessante no circuito independente. Assim, convidei o maridão para essa experiência, totalmente nova para ele, e ele aceitou.
O monólogo estava em temporada na Usina do Gasômetro, que é uma antiga usina termoelétrica da cidade, inaugurada em 1928 para abrigar a Cia. Brasileira de Força Elétrica e que foi desativada em 1970. A  Usina, com sua chaminé de 117 metros, construída em 1937, é um dos cartões postais da capital gaúcha, e, desde 1991, se tornou um dos centros culturais mais importantes da cidade, além de ser um local privilegiado para se apreciar o belíssimo pôr-do-sol às margens do Guaíba.
Devidamente apresentado o local, falemos do espetáculo. O monólogo, chamado "Travessia entre Nós," é baseado em fragmentos da obra "Assim falava Zaratustra", de Nietzsche, com direção de Celso Veluza e talentosa interpretação de Gabriel de Negreiros, mostrando as inúmeras faces do homem dentro e fora do seu universo, buscando uma reflexão sobre os valores mundanos na relação homem-sociedade.
E lá foram Dannes e Celo. A estrutura das salas da Usina do Gasômetro em nada lembram um teatro convencional; então, para o Celo, a novidade já começava aí. Começa o espetáculo. Escuridão total. Não se enxerga aboslutamente nada. Escuridão e silêncio por alguns minutos. Logo, ainda na escuridão, surgem ruídos perturbadores protagonizados pelo ator, tanto com a voz quanto com o corpo, que interage com o palco. Os espectadores, então, já iniciaram uma viagem psicológica e estão prestes a serem invadidos pelas inquietações do universo de Nietzsche, profundo e complexo, tão logo a lâmpada, único elemento cênico, se acenda. À luz, vemos um Zaratustra contemporâneo, um clown de nariz negro, nos inserindo no denso conteúdo do texto de Nietzsche com uma emblemática performance corporal. A trilha sonora também é merecedora de destaque. Escolhemos nossos lugares ao som de Richard Wagner e o espetáculo se encerrou ao som heavy metal de Rammstein, ambos alemães como Nietzsche. Como uma das falas do monólogo diz, esse é um teatro para todos e para ninguém. É também um teatro denso, cru, que não permite distrações. É, portanto, um teatro para os fortes.
Dannes adorou, do início ao fim. Celo, que passou por uma experiência realmente inovadora, tanto por conhecer a cena cultural local independente, quanto por ter maior contato com a obra do grande filósofo alemão, quando questionado, declarou ter gostado muito também. Mas deixemos que ele conte com suas próprias palavras, né? ;)


P.S.: Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX (1844-1900), entendia que o mundo era desordem e irracionalidade, era extremamente crítico acerca das religiões, ateu por instinto, queria desmascarar todos os preconceitos e ilusões do gênero humano, ousava olhar sem temor o que se escondia por trás dos valores universalmente aceitos, considerava o homem como individualidade irredutível, julgava a vida uma explosão de forças desordenadas e violentas. Por tudo isso, é considerado, muitas vezes, negativista, pessimista, egocêntrico e egoísta. Realmente, tinha uma personalidade complexa e inquieta. E, sim, era machista, mas tal fato não pode ser analisado isoladamente. É preciso compreender sua linha de raciocínio e contextualizá-la à época em que viveu. Nietzsche é autor de uma imensidão de pensamentos belíssimos, crus e verdadeiros. Para mim, muitas vezes, é como uma navalha na carne. E, para quem se interessou pelo monólogo, basta clicar aqui.





sábado, 14 de agosto de 2010

Aos 45 minutos do segundo tempo (ou quando a ficha caiu)

Em outra postagem, já contei que nos apaixonamos quase sem perceber. Contei também que ele se percebeu apaixonado antes de mim e que, no meu caso, o entendimento veio aos 45 minutos do segundo tempo. 
O Celo já ocupava um posto elevadíssimo em minha vida: o de meu melhor amigo. Falávamos sobre tudo (o que deliciosamente acontece até hoje e certamente vai perdurar), sem melindres, sem meias palavras. E não pensem que concordávamos em tudo. Pelo contrário, discordávamos em alguns pontos, alguns até bastante importantes (mas esse é um assunto para outro momento, talvez no futuro), mas nem essas divergências enfraqueciam a amizade. Ao contrário, sempre consideramos as divergências oportunidades valiosas de reflexão, empatia e crescimento.
Nosso contato era diário e freqüente, embora virtual. Apesar de já termos conversado bastante no trabalho, a primeira coisa que eu fazia ao chegar em casa era ligar o computador. Assunto nunca nos faltou e dos mais diversificados. O Celo é muito inteligente e tem um humor deliciosamente ácido, algo que tenho certeza de já ter comentado. E sempre me fazia (e faz) rir muito, gargalhar, o que eu considero muito importante.
Porém, até então, éramos somente bons amigos. As Gês, queridas amigas e colegas de trabalho, algumas vezes tentaram abordar o assunto comigo, dizendo que talvez houvesse algo além da amizade nessa história, mas eu negava, rebatia que elas estavam malucas e que eram preconceituosas: ora, não podia existir amizade sincera entre um homem e uma mulher?! Lembram disso, meninas? E tenho que registrar, para fazer justiça, que G3, nossa querida amiga Patrícia, teve um papel muito importante nessa história toda.
E realmente nossa história nasceu de uma amizade sincera que foi se transformando sem que sequer percebêssemos. Certamente foi isso que nos deu bases tão sólidas, confiança e companheirismo inigualáveis, respeito e uma sintonia inexplicável.
Bom, mas voltemos ao assunto principal da postagem. Então... Lembro-me perfeitamente bem do momento em que "a ficha caiu", como se diz por aí. Apaixonada que sou pelas artes, encarei uma fila gigantesca e comprei ingressos para todos os espetáculos que me interessavam na programação do 16º Porto Alegre Em Cena. Sozinha (algo, aliás, que nunca me incomodou, pois adoro minha própria companhia) fui tratar da minha alma, enriquecendo-a com o bem que considero mais valioso: cultura. E, assim, num sábado à noite, no Teatro Renascença, assistindo à inovadora companhia de dança canadense, chamada Daniel Léveillé Danse, no belíssimo Crépuscule des Océans, onde os bailarinos dançam quase todo o tempo nus, me peguei emocionada com a beleza do espetáculo e tudo o que eu conseguia pensar era o seguinte: como eu queria que o Celo estivesse aqui comigo! E, então, tudo ficou claro, muito claro. Eu estava apaixonada. Dessa constatação, vieram algumas crises existenciais, evidentemente, mas isso fica para outra hora.
O fato é que me percebi apaixonada exatamente em 12 de setembro de 2009. Aos 45 minutos dos segundo tempo mesmo! Desde quando eu estava apaixonada, não saberia dizer exatamente, mas o momento da compreensão foi esse! Não é bacana? Quantas pessoas saberiam dizer precisamente o momento em que se viram apaixonadas, hein?

E para quem quiser ver um pouquinho da bela coreografia executada ao som de Sonatas para Piano, de Beethoven, clique aqui.



Lucky, I'm in love with my best friend (reprise)

Este é o texto que publiquei no meu outro blog logo depois que eu e Dani juntamos os trapos, o hardware e os amores e esperanças. Hoje estou num momento revival...

Quando te conheci, tua beleza me chamou a atenção
Mas foi um momento fugaz, em que quase não tivemos contato
Tempos depois, cruzaste novamente meu caminho
E desta vez pude observar-te cuidadosamente
Ver teu caminhar insinuante
Teu olhar mesmerizante
Teu perfume inebriante
E tua alma radiante
E mesmo assim, ainda não estávamos prontos um para o outro
Mas o tempo é sábio porque escolhe sempre o melhor momento para tudo
E fez novamente nossos caminhos convergirem
Mas na sutileza de quem sabe o que faz, colocou-nos juntos de forma inocente
Éramos apenas dois amigos postos a trabalhar lado a lado
E o interesse profissional abriu caminho para conversas pessoais
Em que expúnhamos nossas alegrias, nossas angústias, nossos sonhos
E eis que percebi, lentamente, que meus sonhos tinham, afinal, se materializado
Em forma de uma bela e sedutora mulher, ainda que não buscasse me seduzir então
E nunca o fizeste enquanto estávamos impedidos de ter um ao outro
Por princípios que eram muito caros a ambos
A seriedade do que se desenvolvia em nossos corações não nos permitia leviandades
Por seres mais aberta, percebi mais rapidamente a pedra preciosa que o destino,
Sempre ele, depositara diante dos meus olhos
Ao meu alcance, desde que eu fosse merecedor de tal joia
Quando finalmente descobri a reciprocidade de sentimentos entre nós
Eu fiz o que era necessário para poder, finalmente, ter a mulher dos meus sonhos
Junto a mim, onde pretendo mantê-la pelos dias que me restam
E para o quê vou me esforçar diariamente para continuar merecedor desse amor
Que transforma, que motiva, que completa, que invade, que aquece, que preenche
Porque só você, Daniela, teria a capacidade de exercer todas essas influências e tantas outras
Sobre mim.

Eu amo você, minha querida e futura esposa. De formas que ainda não sei descrever
E com sentimentos que provavelmente nunca poderei transcrever adequadamente
Mas tentarei fazê-lo todos os dias e igualmente agradecerei pela oportunidade
Que me foi dada nesta vida e que procurarei honrar eternamente
Enquanto estiveres junto a mim, até que a morte nos separe.



A publicação no meu blog está aqui.

Presentinho Original

Em março, foi o aniversário do maridão! E eu, cuja mente inventiva nunca descansa, obviamente pensei em surpreendê-lo com um presentinho original. Pensei em dar-lhe como mimo um bolo personalizado. Fã da internet, fiz mil e uma pesquisas e encontrei a Isabela, da Fofos e Decorados. Fiz contato com ela, expliquei o que imaginava e solicitei um orçamento. Enviei por e-mail uma foto do Celo para que ela pudesse confeccionar o bolo de acordo com o aniversariante. Disse a ela que ele é amante de informática e tecnologias, que está sempre acompanhado do notebook e que é um pouquinho bagunceiro (ou seja, sempre tem um monte de papéis na volta dele, o que é um contra-senso para um homem tão tecnológico... hahahaha). Escolhi o recheio e deixei por conta dela a arte. Ficou uma graça! Ele adorou! Foi um sucesso! O bolo é todo comestível e é uma delícia! 

Vejam só:



A Isabela, a quem conheci pessoalmente quando fui buscar a encomenda (detalhe: levei o Celo junto e disse que tinha que buscar uma coisa que eu havia encomendado para mim e ele nem desconfiou), é muito querida e atenciosa. O trabalho dela é muito bacana, bonito e gostoso. Recomendo!


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ainda sobre as delícias das diferenças...

Este post é mais visual, dispensa comentários, pois as imagens falarão por si...


O meu lado no armário do banheiro:




O lado dele no armário do banheiro:




P.S.: E eu até já sei o que ele vai dizer... :)

Um vácuo chamado Brasília

A cidade de Brasília é estranha. Primeiro porque nunca vi uma cidade ser chamada de planejada e, ao mesmo tempo, um labirinto indecifrável. Esse negócio de Eixo Monumental, Plano Piloto e o escambau é uma desgraça. Você é obrigado a dar voltas enormes para ir a um lugar qualquer, os tais blocos são um serpenteado interminável de curvas e mais curvas e só mesmo alguém com labirintite poderia achar essas vielas racionais. Acho sinceramente que Niemeyer e companhia são supervalorizados. Nem a famosa arquitetura local eu acho bonita.

Aqui você precisa de carro para qualquer coisa e isso significa que o trânsito é ruim. E pior ainda é tentar estacionar. Ainda bem que estou perto o suficiente para poder ir e voltar ao trabalho na base do "expresso canelinha", o que, lamento dizer, não está surtindo os efeitos esperados na diminuição da minha circunferência apesar de eu caminhar pelo menos 5 km todos os dias. Shit!

Brasília também é estranha por outro aspecto: tem muita gente de fora. Me arrisco a dizer que os moradores mesmo são minoria. Ninguém quer morar aqui. O custo habitacional é absurdamente alto e os de manutenção, gasolina inclusa, idem. Você paga os olhos da cara para morar longe e mal. Isso significa que os órgãos federais têm pouca gente do quadro e a maioria das pessoas está ali para atender a uma determinada demanda, deslocada temporariamente das suas sedes e a falta de pessoal é crônica. Nos dois setores em que estive nos últimos meses, o pessoal efetivo é mínimo. A maioria veio de todas as partes do Brasil e está aqui para resolver determinados problemas. Isso significa que há enormes gastos com diárias e este é um quadro que ninguém consegue resolver.

Do ponto de vista institucional, isso é péssimo. Há muita descontinuidade de trabalho, interrupções forçadas e nem sempre você tem mão-de-obra de qualidade. A falta de gente é tamanha que mesmo que o sujeito não seja lá essas coisas, eles convocam mesmo assim. Oferecer incentivos para tentar conseguir pessoas interessadas em pedir transferência não resolveria o problema porque geraria muito mais distorções do que soluções. Lembram-se dos apartamentos funcionais? Pois é. Seriam uma solução se fossem controlados com rigor e critério mas na prática... Bom, vamos deixar pra lá.

Infelizmente, a cidade tem muito pouco a oferecer para o país. Não é exatamente um lugar inspirador da moral e ética, especialmente quando consideramos que ela gira em torno da política nacional que, convenhamos, é um tema desesperador. Um lugar que tem no favorecimento a maior moeda de troca não poderia estar ditando os rumos da nação mas é exatamente o que temos aqui, na minha humilde opinião. Não que eu esteja vendo algo de errado pessoalmente. Pelo contrário, as pessoas com quem tenho trabalhado estão aqui por motivos sérios e importantes e gostei de todos com quem tive contato até o momento mas isso é um microuniverso no todo e sei que quanto maior for o ângulo de visão, mais distorções passarei a ver.

Enfim, pelo menos estou satisfeito com o trabalho que estamos desenvolvendo e que tem relação com uma série de normas internas que falam de segurança da informação, de procedimentos e manuais que normatizarão vários aspectos do instituto, embora sejam apenas os primeiros passos de um movimento muito maior e que demandará tempo e esforço para chegar a termo. Mas é estimulante de qualquer forma e fico grato por isso.

Mas a verdade é que não vejo a hora de voltar para casa, para minha mulher amada. Afinal, quando completarmos 12 meses de vida conjunta eu terei passado dois deles fora de casa. Tenho que voltar logo antes que ela resolva colocar outro no meu lugar! Aliás, como diz uma colega aqui, preciso conferir se o chinelo ao lado da cama ainda é o meu...


Adendo: só para constar, tive um dia ligeiramente diferente hoje. O nosso amado, idolatrado, salve!, salve!, Presidente da República foi visitar as novas dependências do edifício-sede do órgão em que trabalho, inaugurado há poucos meses, e por essas coisas da vida é justamente onde eu estou há algumas semanas. Desde cedo tínhamos um corre-corre instalado no prédio. Cordões de isolamento, seguranças por toda parte (ainda bem que não tive que fazer nada sólido no banheiro porque provavelmente ia achar um dos MIBs dentro da "casinha"). No fim das contas, não deu pra ver nada, embora ele tenha ido exatamente para o andar onde eu estava mas era um amontoado de gente baba-ovo e seguranças que tornaria impossível ver qualquer coisa. Então, que fique para os registros que hoje eu estive a uns 20 metros do Lula e nenhum dos dois percebeu.

As delícias das diferenças

Para vocês verem que nem tudo é perfeito, hoje estão jogando Inter (êêêêêêêêêêêê) e Chivas, do México (uuuuuuuuuuuuuuu) e a abusada da minha mulher, que é (argh!) gremista tem a audácia (!) de secar o Inter. Pois eu digo que "Escalante é o caaaaaaaaaaaaaaaaaramba!", viu?
Sorte que eu estou viajando porque senão um dos dois já tinha levado a nova moringa na moringa a uma hora dessas. Hahaha.

Mas a verdade é que eu estou com muitas saudades dessa gremistinha abusada. Estou em Brasília a serviço há quase 3 semanas e ainda falta mais uma pra eu voltar pra casa. Não vejo a hora de voltar pra ela. Mas deixando de lado o momento "vazio interior", a tal da moringa era um desejo da moça há umas boas semanas já. E não é que eu recebo um e-mail da Rosamundo anunciando uma moringa? Pode isso? Impressionante. Não é exatamente um hit de vendas, né? Doesn't matter. O fato é que me mandaram o tal e-mail e ainda por cima a moringa é bonitinha. Tudo de bom. :)

Em tempo: o Inter ganhou o jogo por 2x1 e a decisão é no Beira-Rio. Oooooba!

Mas hoje eu não estou muito inspirado pra escrever. Portanto, vou encerrar por aqui. Quem sabe amanhã?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Presentinho!

 Que delícia chegar em casa depois de um longo dia de trabalho e encontrar esse lindo pacote!


E, surpresa, depois de aberto: a moringa que eu queria!


E, agora, já a postos, preparada para uso na minha mesa de cabeceira!


Obrigada, meu amor! Adorei! São essas, e tantas outras, que fazem de você "the best husband ever"!

P.S.: Enquanto escrevia esse post, lembrei-me de uma teoria popular antiga que diz que a gente não deve fazer propaganda do marido. Mas eu acho que quando a felicidade é tamanha que não cabe em nós, temos mais que compartilhar esse sentimento; afinal, o mundo nos devolve o que damos a ele. No melhor estilo você colhe o que planta. Além disso, sei que estamos cercados de amigos queridos, gente fina, elegante e sincera! E, ainda, sou tão Pollyanna (a personagem de Eleanor Porter, aquela que vê o mundo cor de rosa, ok?!), que acredito na bondade e que o bem sempre o vence o mal. Por  tudo isso, o Casal Sensacional está mega protegido! ;)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tempos Modernos

Juntar escovas é coisa do passado! Quando Dannes e Celo passaram a morar juntos, juntaram mais que as escovas de dentes. Juntaram hardware! Isso mesmo: computadores! Ambos modernos, internéticos e cibernéticos, possuíam seus computadores de mesa e, ainda, notebooks. Era muito hardware para uma casa só! Assim, resolvemos juntá-los. Como a máquina dele era mais qualificada do que a minha (afinal, o rapaz tem necessidades tecnológicas mais sofisticadas que as minhas), ficamos com o computador de mesa dele. No entanto, como toda mulher, sou boa negociadora e consegui manter o monitor LCD do meu antigo computador. O computador, composto por uma parte do dele e uma parte do meu, agora é carinhosamente chamado de Frank (estilo Frankenstein, sacas?). Quem lucrou nessa história toda foi minha irmã que foi presenteada com meu antigo computador. Que casal moderno, não?! E, ainda assim, havia espaço para o meu mimoso netbook, presente de aniversário que o maridão me deu e eu simplesmente amei!!! Portanto, vocês já sabem: em tempos modernos, o negócio é juntar computadores! ;)
 

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O início, na versão dele...

O texto muito bem escrito pela Dani diz de forma bem poética e precisa o que se passou conosco. Foi um amor totalmente inocente, não planejado, mas que era tão intenso que se recusou a morrer só porque "as partes" não estavam dispostas. Ele tomou as rédeas da situação e foi nos levando para o caminho que seguimos agora, juntos. Mas é claro que eu tenho pontos a acrescentar... ;)
Como ela já disse, a primeira vez que a vi foi em 2003 e, diabos!, ela era mesmo mandona! Ainda pensei "de que adianta ser tão bonitinha se tem um gênio desses?". E assim foi, perdemos contato. Apesar de trabalharmos no mesmo órgão, são endereços diferentes. O que ela se esqueceu de mencionar é que a vi uma segunda vez, no final de 2007, em uma reunião de serviço na serra gaúcha. Aquelas reuniões chatas de encerramento de exercício, em que tudo o que foi prometido fazer em 2007 é reprometido para 2008 porque pouco se fez. Vocês sabem como é. E lá estava ela, linda como sempre. Simpática! Quem diria! simpática! Pensei com meus botões que precisava reavaliar meus pontos de vista.
Na verdade, quem a conhece sabe que ela irradia uma aura (não sei explicar, não sou religioso nem esotérico mas sei que é verdade) que atrai amigos, especialmente os do sexo masculino. Mas por mim, tanto fazia. Naquela época eu estava casado e nem pensava em separação, mesmo que o relacionamento existisse mais em papel que em afinidade. O velho problema da acomodação que, creio, boa parte de vocês conhece ou por experiência própria ou reconhece em seus amigos e parentes. Assim sendo, ela era apenas um colírio para mim, já que não havia nenhuma segunda intenção de nenhuma das partes.
E aí aconteceu 2009. Vocês sabem, a vida é aquilo que acontece enquanto a gente faz planos e segue a nossa rotina, seja ela boa ou ruim. Mas o destino não quer nem saber. Ele te atropela, muda sua direção e você que se vire. Em 2009, fomos colocados lado a lado num projeto institucional que envolvia planejamento, ou seja, algumas reuniões frequentes. Como já disse, trabalhamos em endereços separados, então nossa forma de contato mais frequente era o software de mensageria que usamos no trabalho. E quem usa esses programas (só uns 98% da comunidade de internet, eu acho) sabe que temos uma séria tendência a nos soltarmos bem mais do que em pessoa. No nosso caso, não era nada de mais. Apenas fomos nos tornando confidentes com o passar dos meses. E foi tão natural que eu não saberia dizer em que momento isso começou. Eu simplesmente não percebi.
O que eu certamente percebia era o quanto ela era uma mulher especial. Bonita, sim, mas isso não basta. Nunca bastou, pra ser sincero, nem pra mim e nem pra ninguém. Mas também inteligente, carismática, divertida e tantas outras qualidades que nem vou relatar porque o texto vai ficar grudento de tão doce. Mas foi por esse conjunto de atributos que eu fui lentamente me apaixonando. Tentei ao máximo não transparecer e sei que consegui. Ela mesma disse que só percebeu que sentia o mesmo "aos 45 do segundo tempo". Ou seja, não houve pressão. Eu não tinha sequer a pretensão de me separar porque havia alguns impedimentos sérios para que um eventual casamento entre eu e Dani desse certo (serão objeto de abordagem, quem sabe, num outro momento, não neste).
Por isso, segui apaixonado por ela mas de forma discreta. Pouca gente percebeu que havia algo mais do que eu deixava transparecer. E eu jurava que ninguém imaginava o que se passava no meu coração. Ha ha ha. Tolinho.
Nessas confidências, acabamos nos tornando bem íntimos. Eu falava a respeito dos problemas que tinha no casamento, ela me falava das muitas dificuldades que ela tinha com o namoro daquela época e etc. E assim fomos nos conhecendo mutuamente. Sem ter a intenção de conquistar um ao outro, acabamos fazendo isso mesmo. O interessante é que se houvesse essa intenção, talvez não tivesse funcionado. Todo mundo que tenta conquistar alguém faz o possível pra mostrar o que tem de bom, inventa coisas pra parecer melhor ainda e varre todos os defeitos pra baixo do tapete, de preferência do tapete do vizinho pra ninguém ver. No nosso caso, não. Éramos amigos trocando confidências, então mostrávamos o nosso bom e o nosso ruim. Nossas confusões emocionais, nossos medos, nossas carências. Ninguém faz isso pra conquistar alguém. Por isso deu tão certo. Quando os dois se perceberam apaixonados, sabiam exatamente quem estavam escolhendo. Não havia esqueletos no armário pra nos preocuparmos. Por isso vem dando tão certo até agora. E tenho certeza de que dará certo pela vida afora.
Outro fato curioso é nossa diferença de idade. Na verdade, isso não me incomoda mas sempre acho algo interessante. Meu pai é 9 anos mais velho que minha mãe e eu sempre achei isso uma diferença enorme. Pois bem, eu sou 11 anos mais velho que a Daniela. E no entanto, desde que começamos nossa vida a dois, eu rejuvenesci. Mais de alma do que de corpo, admito. Mas essa segunda parte também será trabalhada no seu devido momento. Ela me faz muito bem, me injeta vida nas veias. A ponto de eu ter mudado radicalmente de ponto de vista sobre alguns assuntos (isso também é outra coisa muito interessante na nossa relação e que será, um dia, objeto de escrita aqui. Vocês não perdem por esperar).
Mas chega. Já escrevi demais para um tópico de estréia. Vou controlar minha prolixidade (como se isso fosse possível) e encerrar por hoje.
O que será que os próximos tópicos trarão? Hmmmmmmm...

Uma história de amor sensacional (na visão dela)

A nossa história de amor não é como nenhuma outra. Não tem igual. Foge totalmente do lugar comum ou das previsíveis etapas de uma aproximação entre um homem e uma mulher. Nossa história é muito diferente. E, por isso, muito especial e bonita.
Eu e o Marcelo nos conhecemos em 2003. Somos colegas de trabalho. Um belo dia, ele apareceu no local onde eu trabalhava para efetuar alguns trabalhos de informática. E eu já comecei a coordenar, apontando o que tinha que ser feito e assim por diante. O que vou fazer? Aquarianas são líderes natas! E é por isso que ele diz que me achou linda, mas muito mandona, com nariz empinado. Depois desse encontro, muito tempo se passou sem que tivéssemos nenhum contato. Alguns encontros casuais e profissionais, mas nenhum contato relevante.
Em 2009, passamos a trabalhar juntos num mesmo projeto. Eu solicitava muitos dados a ele, planilhas, relatórios e ele prontamente atendia. Desse contato, passamos a trocar idéias profissionais e desenvolvemos uma relação de muita confiança profissional. Não sei nem explicar de que forma, pois me parece que foi tão natural e inocente, essa sintonia transcedeu o profissional e invadiu o pessoal. E, assim, ficamos grandes amigos, trocando confidências, experiências, nos conhecendo. Tudo muito leve, muito gostoso, pois era totalmente descompromissado, sem nenhuma intenção, sem segundas intenções. Ele virou meu amigão, alguém em quem eu confiava plenamente, de olhos fechados e com quem eu podia falar sobre qualquer coisa, sem melindres. E realmente falávamos sobre tudo, desde cinema, literatura, música até as nossas vivências e experiências pessoais. E descobrimos uma série de afinidades e uma sintonia crescente que dava sinais freqüentes de existência. Ele dizia que não sabia explicar como isso acontecia, pois sempre foi um cara muito reservado. Mas quem precisa de explicações quando algo tão bacana acontece?
Sentíamos falta um do outro, esperávamos por estar na companhia virtual um do outro. Sim, virtual. Nossos contatos eram basicamente virtuais. O mensageiro eletrônico institucional e o MSN foram nossos cupidos.
Ele diz que se percebeu apaixonado antes de mim. E eu acredito. Eu só percebi aos "45 minutos do segundo tempo". Me lembro o momento exato em que tive o perfeito julgamento do que me ocorria. Foi em pleno Porto Alegre Em Cena, no Teatro Renascença, num sábado à noite.
Tínhamos alguns obstáculos no caminho. Difícil escolher a palavra para tratar do assunto. por se tratar de uma questão muito delicada. Mas, como alguma palavra tinha que ser escolhida, ficamos com obstáculos mesmo. E quais eram? Bom, eu estava saindo de uma relação muito complicada e turbulenta, meio descrente do amor, meio despedaçada, machucada. E ele vivia uma relação que já não o fazia feliz há algum tempo.
Assim, tentamos fugir e resistir, mas não havia como fugir de um presente tão valioso que a vida estava nos dando. Sorte termos percebido e lutado por esse amor!
Uma das coisas que mais me marcou e que considero uma das mais belas, foi que ele me disse que não queria que eu fosse a outra nem por um segundo. E foi assim que aconteceu. Só nos envolvemos após ele ter terminado a relação anterior. Sei que, para a maioria das pessoas, é difícil acreditar nisso, considerando o mundo e os tempos em que vivemos, mas é a mais pura verdade. E isso também torna a nossa história ainda mais bela!
Desde então, não nos desgrudamos mais. E estamos muito, muito felizes!
Bom, não posso contar tudo de uma vez só, né?

Dannes