quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fim de uma era

Hoje presenciamos o fim de uma era. Uma morte anunciada, na verdade. Depois de anos e anos de bons serviços prestados, trocamos o Momoso por outro carro. Claro que no meu caso, foi "ano" em vez de "anos", visto que só convivi com ele por quase exatamente um ano (367 dias, na verdade) mas ele foi companheiro fiel de Dani desde 2007. Ele lhe deixa boas memórias. Devo dizer que Momoso era um Renault Clio 1.0. Foi seu primeiro carro zero, comprado por seus próprios meios e pago sem a ajuda de ninguém. Quem já passou por isso sabe o valor sentimental que tais companheiros adquirem.

Juntos, rodaram pelo RS afora e até mesmo pelo exterior, roteiro que vamos trilhar em breve, agora juntos, numa viagem que promete ser realmente sensacional, o que no caso deste blog é uma redundância. Devo reconhecer que para um carrinho de motor 1.0 ele era bem valente. Obviamente que não fazia milagres mas por ser um carro pequeno e não muito pesado, o motorzinho até que dava conta do recado, mesmo com o ar-condicionado ligado. Também está claro que motores 1.0 amigados com aparelhos de ar-condicionado simplesmente odeiam subidas íngremes mas, como eu disse, não dava pra esperar milagres do conjunto. Só posso dizer que trata-se de um carro honesto: entrega o que promete, o que não é pouca coisa.

Mas o peso dos anos se fez sentir. 44.000 km rodados, precisando de uma revisão nos amortecedores (possível troca dos dianteiros, acredito), pneus ainda em bom estado, é verdade, mas o projeto já defasado no mercado atual nos indicava que estava na hora de seguir em frente. E se é pra seguir em frente, que seja com um motor mais forte! Por isso compramos um Sandero Expression 1.6 8V, também da Renault. Um carro gostoso de dirigir. Confortável e com cavalaria bem mais animada. Claro que há diferenças que só serão devidamente assimiladas com o hábito de dirigir. Comparado com o Clio, a embreagem é macia demais e o freio é pesado demais. Nada que seja difícil de superar, no entanto. Trata-se de um belo carro e que eu já estou gostando de dirigir. Dani é mais cautelosa e disse que vai precisar de uns dias pra superar o trauma da perda e se entender com o novo comportamento dinâmico do Sandero mas isso é apenas questão de tempo. Em breve, Dani vai estar carregando seu pé-de-chumbo no acelerador e voando as tranças pelas ruas da cidade.

Mas agora, resta-nos uma dúvida: qual o nome do novo membro da família? SANsacional? Não gostei. Tordilho prateado dos pampas? Não vai dar. Esse já é o nome do Vectra do meu bom amigo, Dr. Clode Martan von Silva. E o nosso nem prateado é. Está mais para cinza chumbo (pra combinar com o pezinho da Dani, tolinhos - por sinal, se virem um Sandero chumbo vindo chumbado pelo retrovisor, dêem passagem porque pode ser ela!). Bem, parece que o batizado ainda não tem data marcada. Mas em breve virá a inspiração, tenho certeza.

E agora, com licença que estamos saindo pra jantar em comemoração ao presente que nos demos pelo nosso primeiro aniversário conjugal.

Até mais!

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